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Megavazamento de dados: O que fazer?

Megavazamento de dados: O que fazer?

O megavazamento de dados expôs 223 milhões e CPFs, número que supera a população brasileira estimada em 212 milhões. Então,  é muito provável que ninguém tenha escapado e que os dados de pessoas já falecidas também estejam neste montante.

A Polícia Federal abriu uma investigação no último dia 3 de fevereiro, a pedido da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Um dia antes do anúncio da investigação da PF, o jornal “O Estado de S.Paulo” afirmou que dados do presidente Jair Bolsonaro teve dados expostos e ministros do STF tiveram até seus dados vendidos na internet. Além disso, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a investigação do vazamento e da possível venda pela internet de CPFs e dados pessoais dos ministros do tribunal. A apuração se dará no inquérito das fake news, já em andamento na Corte.

Enquanto os órgãos competentes investigam o megavazamento, confira algumas dicas básicas de como se proteger.

  1. Registro de Boletim Ocorrência
    É preciso fornecer alguma evidência do fato (A depender do caso haverá pode configurar violação de segredo ou segredo profissional, arts. 153 e 152 do Código Penal. Ou ainda crime de dano, art. 163.  Se ja tiver evidência de uso dos dados, pode configurar o crime de estelionato, art. 171, falsa identidade, art. 307 ou falsidade documental. Finalmente, é comum que a exposição dos dados seja fruto de invasão de dispositivo informático, infração tipificada no art. 154-A)
  2. Consulta de linhas telefônicas pré pagas
    Verifique se há linhas ativas em seu CPF no sistema da ANATEL clicando aqui
  3. Consulta no Banco Central
    Você pode checar se há vínculo com instituições financeiras que você desconheça no site do Banco Central: clicando aqui
  4. Cartão de crédito e cadastro no SPC/Serasa
    Acompanhe os extratos de sua conta bancária e do cartão de crédito com atenção e se possível, m
    onitore a movimentação do seu cadastro no SPC/Serasa.
  5. Mensagens e códigos de verificação
    Fique atento quanto ao recebimento de mensagens, e-mails e SMS que informem códigos para verificação de conta, pois, através deles, muitos criminosos fazem a clonagem do seu número, contas e serviços diversos.
  6. Aplicativos úteis
    Existem diversos aplicativos para ajudar a monitorar sua conta de e-mail. Um dos mais famosos é o Have I Been Pwned? – dê uma olhada no site regularmente e se preferir, ative o serviço de notificação automática. Você também pode usar o Firefox Monitor da Mozilla, que avisa imediatamente caso um dos seus endereços de e-mail esteja em um grande vazamento.

Boas práticas para evitar exposição indevida

  • Cuidado com links suspeitos e mensagens de desconhecidos;
  • Atualize constantemente sua senha e priorize o uso de senhas fortes (acima de 10 caracteres com números, letras e símbolos).
  • Evite o fornecimento de dados biométricos, pois eles não são alteráveis;
  • Cuidado com boletos. Opte sempre por utilizar o sistema DDA da sua instituição financeira;
  • Opte por utilizar cartões virtuais em compras realizadas pela internet;
  • Nas compras físicas, certifique-se da máquina utilizada para o pagamento, bem como o valor da transação;
  • Realize o backup de seus dados pessoais periodicamente;
  • No conserto de equipamentos eletrônicos, utilize serviços de empresas de confiança;
  • Faça uso de duplos fatores de autenticação em aplicações;
  • Conte com antivírus atualizado e de confiança;
  • Realize periodicamente o monitoramento de seus dados pessoais e financeiros.

Se você tem dificuldade, use o www.geradordesenha.com.br

Fontes: PG Advogados e G1

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